sábado, 16 de junho de 2012

"E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar"

"[...]a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama"


As duas cifras nos remetem ao mesmo pensamento, a vida: curta, frágil, imprevisível, e a quem se tem ao lado, que se ama: teu companheiro (a), tua família, teus amigos.
E nisso eu pergunto, como foi teu ontem? Se foi aproveitado, se foram horas ganhas na tua vida, ou se foi apenas mais um.  
Quantas vezes perdemos parte da nossa história nas peças que a vida prega, ela não vai te perguntar o quanto de contato você tinha ultimamente com quem foi embora, e nem vai te dizer se o que você deixa de lado para trabalhar nos planos futuros vai valer a pena, não te dá previas que o futuro é garantido. Depois ela também não vai te abraçar e apagar todos os teus arrependimentos. Você vai passar por tudo isso sozinho, por que tem algo que o conforto de um abraço não suprime, que corrói, se chama consciência.
A única eternidade que temos é o agora, esse instante, ele sim pode se tornar algo eterno. Por que o tempo eterno, que virá, talvez resolva tirar férias e decida não bater na sua porta. Quando você se dá conta, passou.




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cidadania no feminino: uma caminhada que não termina

Nascer mulher já foi considerado uma infelicidade e não se pode dizer que ainda não exista esse pensamento.  Não é uma luta recente por direitos, por valorização, por igualdade, é uma batalha histórica, que não cessa e que graças à ela, o gênero feminino se impõe com mais voz na sociedade. Diante da visão que se tinha de uma mulher inserida no social, percebe-se que atualmente muitos preconceitos foram quebrados, porém, ainda há muito para avançar, por exemplo, reduzir algumas estimativas entre homens e mulheres, chegando a um número mais análogo.
Escutando as histórias contadas pelos avós, pelos pais e refletindo sobre o nosso planejamento de vida hoje, é notória a progressão existente da mãe dona de casa até a independente chefe de família. Anos atrás a mulher era dotada da responsabilidade de permanecer casta até o casamento, gerar filhos, cuidar dos afazeres domésticos, cuidar do bem estar da família. A educação que necessitava era aquela que receberia da mãe e que depois passaria adiante a suas filhas, para realizarem com bom desempenho suas obrigações. A mulher se curvava a uma sociedade de padrões de dignidade, onde a vergonha de uma mulher “desviada” atingia toda a rede familiar. Ou eram mães recatadas, ou prostitutas sujas e desonestas. Agora, as mulheres do século XXI, possuem direito de voto, de escolarização, ensino superior, atuam além do lar em empresas, abrem negócios. Mesmo que muitas das vagas estejam estereotipadas em femininas e masculinas, algumas mulheres já ocupam empregos “de homens”. Nesse sentido, vale lembrar que a remuneração para ambos os gêneros é desigual (no mesmo cargo), que mulheres ainda estão em minoria nas chefias e que no poder político também estão em desvantagem. Muitas das portas se abrem com mais facilidade para o gênero masculino.
A mulher, símbolo de fragilidade, também se tornou um símbolo sexual. Vitimadas pela violência física e moral, não conseguem fugir dos números alarmantes de estupros, violência doméstica e dos insultos que as fazem serem colocadas em um lugar propriamente de objeto. A maioria das mulheres que sofreram algum tipo de violência se enquadram nas porcentagens das que foram agredidas em casa, por marido ou pai. A Lei Maria da Penha veio para ampará-las, mas, o que se intensifica é o medo por parte da mulher que denuncia,protegida pela lei, mas não afastada do perigo. Uma manifestação recente, que vem sendo disseminada pelo Brasil e também por vários outros países é a Marcha das Vadias, mulheres decididas a andarem nas ruas vestidas com poucas roupas, pintadas e defendendo sua causa, como igualdade de gênero, valorização e contra violência sexual. Um dos cartazes das manifestantes trazia a frase: “lugar de mulher é onde ela quiser”, buscando a temática do estereótipo.Esse ano uma das propostas da marcha era o debate sobre a Medida Provisória nº 557, que trata da prevenção da mortalidade materna.
Aos poucos as mulheres foram conquistando espaço, como em 1932, onde as brasileiras adquiriram o direito de votar. Não permaneceram passivas, romperam vários preconceitos e ganharam força para enfrentar suas causas e reconhecer o seu valor. Com o sistema capitalista, sua entrada no mercado de trabalho foi facilitada aumentando sua participação, montarão organizações, entraram em meio a política, estudaram e continuaram a luta por mais direitos. O quanto ainda vão lutar não sabemos, mas ficamos cientes que muito ainda há para conquistar.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lado a lado a toda velocidade - com um pé sobre o cavalo chamado 'destino', e o outro sobre o cavalo chamado 'livre arbítrio'. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é: qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, porque ele nao esta sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado."