quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ah, como é difícil quando mexem com o que nós somos, quando colocam em risco a nossa moral e como corremos de atrás tentando justificar os nossos erros, como tentamos escapar e limpar a nossa ficha. Essa que talvez já esteja esquecida, foi passado, que ninguém deu valor ou não achou grande o suficiente o nosso erro para julgar. Com muita insistência conseguimos transformar o nada em um muito. Por que sempre o pior julgamento não é o  dos outros, mas o próprio. É de se esperar que ele venha e ainda há quem diga que consegue ignorar. 
Agimos e sempre queremos ser bons, aceitos, melhores ou vencedores. Quando a insegurança disso nos é tomada, não há como correr, você vai querer fazer de você sempre o melhor, o ser supremo que já foi no passado, aquele distante, quando ainda era um bebe, o rei da casa, só que sim, você cresceu.

sábado, 19 de maio de 2012

"[...]Freud ressaltou e enfatizou a necessidade fundamental que tem toda criança de ser amada, e disse que esta necessidade o acompanha pelo resto da vida. O que se entende por dois motivos: primeiro, porque existe, em todo adulto, uma criança que não morre nunca, e, em segundo lugar, porque nos momentos de grande dificuldade, quando a noite parece não ter fim, o homem, por mais maduro que seja, é tentado de perder a esperança e, nesses casos, ele sempre sente saudade do colo materno. Não seria este o segredo de muitas de nossas noites de insônia?"

(ROCHA, Zeferino. Os destinos da angústia na psicanálise freudiana, pg 117.) 
"Uma vez controlada e representada, a angústia da separação torna-se companheira inseparável do homem nas estradas da vida. Viver é estar sempre fazendo a experiência da dor da separação. Na vida, estamos sempre dizendo adeus aos lugares por onde passamos e as pessoas que encontramos em nossos caminhos. Viver é estar sempre dizendo adeus às pessoas que conhecemos e amamos. Viver é estar continuamente desfazendo laços."