terça-feira, 4 de dezembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

''Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido a provas e até rejeitado.''


C. X.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Perguntaram a John Lennon:
- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?
E ele respondeu:
- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Quando eu era pequena,olhar o vento gelado bater nas folhas e balançar as árvores, naqueles dias escuros, depois entrar em casa e me sentir aquecida era tão bom. Ah, como eu adorava olhar tudo pela porta ou pela janela.
Adoecer também era bom, eu não ia a escola e tomava os melhores sucos de laranja, pois o carinho da minha mãe estava estampado nos seus gestos, os beijinhos na testa e o abraço quente debaixo daqueles vários cobertores. 
O inverno já foi bom, mas ultimamente eles passaram a ficar mais "frios". 

sábado, 16 de junho de 2012

"E cada segundo, cada momento, cada instante
É quase eterno, passa devagar
Se o seu mundo for o mundo inteiro
Sua vida, seu amor, seu lar
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar"

"[...]a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama"


As duas cifras nos remetem ao mesmo pensamento, a vida: curta, frágil, imprevisível, e a quem se tem ao lado, que se ama: teu companheiro (a), tua família, teus amigos.
E nisso eu pergunto, como foi teu ontem? Se foi aproveitado, se foram horas ganhas na tua vida, ou se foi apenas mais um.  
Quantas vezes perdemos parte da nossa história nas peças que a vida prega, ela não vai te perguntar o quanto de contato você tinha ultimamente com quem foi embora, e nem vai te dizer se o que você deixa de lado para trabalhar nos planos futuros vai valer a pena, não te dá previas que o futuro é garantido. Depois ela também não vai te abraçar e apagar todos os teus arrependimentos. Você vai passar por tudo isso sozinho, por que tem algo que o conforto de um abraço não suprime, que corrói, se chama consciência.
A única eternidade que temos é o agora, esse instante, ele sim pode se tornar algo eterno. Por que o tempo eterno, que virá, talvez resolva tirar férias e decida não bater na sua porta. Quando você se dá conta, passou.




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cidadania no feminino: uma caminhada que não termina

Nascer mulher já foi considerado uma infelicidade e não se pode dizer que ainda não exista esse pensamento.  Não é uma luta recente por direitos, por valorização, por igualdade, é uma batalha histórica, que não cessa e que graças à ela, o gênero feminino se impõe com mais voz na sociedade. Diante da visão que se tinha de uma mulher inserida no social, percebe-se que atualmente muitos preconceitos foram quebrados, porém, ainda há muito para avançar, por exemplo, reduzir algumas estimativas entre homens e mulheres, chegando a um número mais análogo.
Escutando as histórias contadas pelos avós, pelos pais e refletindo sobre o nosso planejamento de vida hoje, é notória a progressão existente da mãe dona de casa até a independente chefe de família. Anos atrás a mulher era dotada da responsabilidade de permanecer casta até o casamento, gerar filhos, cuidar dos afazeres domésticos, cuidar do bem estar da família. A educação que necessitava era aquela que receberia da mãe e que depois passaria adiante a suas filhas, para realizarem com bom desempenho suas obrigações. A mulher se curvava a uma sociedade de padrões de dignidade, onde a vergonha de uma mulher “desviada” atingia toda a rede familiar. Ou eram mães recatadas, ou prostitutas sujas e desonestas. Agora, as mulheres do século XXI, possuem direito de voto, de escolarização, ensino superior, atuam além do lar em empresas, abrem negócios. Mesmo que muitas das vagas estejam estereotipadas em femininas e masculinas, algumas mulheres já ocupam empregos “de homens”. Nesse sentido, vale lembrar que a remuneração para ambos os gêneros é desigual (no mesmo cargo), que mulheres ainda estão em minoria nas chefias e que no poder político também estão em desvantagem. Muitas das portas se abrem com mais facilidade para o gênero masculino.
A mulher, símbolo de fragilidade, também se tornou um símbolo sexual. Vitimadas pela violência física e moral, não conseguem fugir dos números alarmantes de estupros, violência doméstica e dos insultos que as fazem serem colocadas em um lugar propriamente de objeto. A maioria das mulheres que sofreram algum tipo de violência se enquadram nas porcentagens das que foram agredidas em casa, por marido ou pai. A Lei Maria da Penha veio para ampará-las, mas, o que se intensifica é o medo por parte da mulher que denuncia,protegida pela lei, mas não afastada do perigo. Uma manifestação recente, que vem sendo disseminada pelo Brasil e também por vários outros países é a Marcha das Vadias, mulheres decididas a andarem nas ruas vestidas com poucas roupas, pintadas e defendendo sua causa, como igualdade de gênero, valorização e contra violência sexual. Um dos cartazes das manifestantes trazia a frase: “lugar de mulher é onde ela quiser”, buscando a temática do estereótipo.Esse ano uma das propostas da marcha era o debate sobre a Medida Provisória nº 557, que trata da prevenção da mortalidade materna.
Aos poucos as mulheres foram conquistando espaço, como em 1932, onde as brasileiras adquiriram o direito de votar. Não permaneceram passivas, romperam vários preconceitos e ganharam força para enfrentar suas causas e reconhecer o seu valor. Com o sistema capitalista, sua entrada no mercado de trabalho foi facilitada aumentando sua participação, montarão organizações, entraram em meio a política, estudaram e continuaram a luta por mais direitos. O quanto ainda vão lutar não sabemos, mas ficamos cientes que muito ainda há para conquistar.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

"Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lado a lado a toda velocidade - com um pé sobre o cavalo chamado 'destino', e o outro sobre o cavalo chamado 'livre arbítrio'. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é: qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, porque ele nao esta sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ah, como é difícil quando mexem com o que nós somos, quando colocam em risco a nossa moral e como corremos de atrás tentando justificar os nossos erros, como tentamos escapar e limpar a nossa ficha. Essa que talvez já esteja esquecida, foi passado, que ninguém deu valor ou não achou grande o suficiente o nosso erro para julgar. Com muita insistência conseguimos transformar o nada em um muito. Por que sempre o pior julgamento não é o  dos outros, mas o próprio. É de se esperar que ele venha e ainda há quem diga que consegue ignorar. 
Agimos e sempre queremos ser bons, aceitos, melhores ou vencedores. Quando a insegurança disso nos é tomada, não há como correr, você vai querer fazer de você sempre o melhor, o ser supremo que já foi no passado, aquele distante, quando ainda era um bebe, o rei da casa, só que sim, você cresceu.

sábado, 19 de maio de 2012

"[...]Freud ressaltou e enfatizou a necessidade fundamental que tem toda criança de ser amada, e disse que esta necessidade o acompanha pelo resto da vida. O que se entende por dois motivos: primeiro, porque existe, em todo adulto, uma criança que não morre nunca, e, em segundo lugar, porque nos momentos de grande dificuldade, quando a noite parece não ter fim, o homem, por mais maduro que seja, é tentado de perder a esperança e, nesses casos, ele sempre sente saudade do colo materno. Não seria este o segredo de muitas de nossas noites de insônia?"

(ROCHA, Zeferino. Os destinos da angústia na psicanálise freudiana, pg 117.) 
"Uma vez controlada e representada, a angústia da separação torna-se companheira inseparável do homem nas estradas da vida. Viver é estar sempre fazendo a experiência da dor da separação. Na vida, estamos sempre dizendo adeus aos lugares por onde passamos e as pessoas que encontramos em nossos caminhos. Viver é estar sempre dizendo adeus às pessoas que conhecemos e amamos. Viver é estar continuamente desfazendo laços."

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cada vez eu gosto mais dos animais, infelizmente meus olhos e ouvidos não estão tapados e a todo tempo me deparo com pessoas que sujam o mundo. 
Por enquanto sou forçada a observar, vou ajudar todos que eu puder quando tiver formação para isso, grandes problemas são a nós encarregados, o que me preocupa é a falta de dignidade que tanto anda solta por ai e está se tornando natural.

domingo, 15 de abril de 2012

Eu queria todas as noites deitar minha cabeça no travesseiro e não precisar pensar em nada. Não, eu não preciso, mesmo assim não consigo escapar.
Não gosto deste tempo no silencio, a unica indiferença que eu conto é com a minha consciência, peço que ela seja sempre indiferente comigo, que não venha atras de mim, muito menos nas noites sem sono.
Poderia ser fácil deitar com um sorriso no rosto e fechar os olhos, e só abrir quando a noite se passou, poderia, não é?

domingo, 11 de março de 2012

“Um vento bom, uma lembrança bonita, uma musica calma antiga pra acompanhar.”

Posso pedir noites assim sempre?
Esqueci as preocupações, esqueci a solidão e esqueci que existia amanhã.
É o meu marasmo bom.

domingo, 22 de janeiro de 2012




Quando eu assisti esse video veio em minha cabeça tanta gente... Por exemplo aquela que eu agradeço muito, por me arrastar pra todo canto, aqueles que me despertaram alguma vez aquela dor chata, mas que propositalmente "procuramos",  e também aqueles amigos que eu adoraria que assistissem, que de certa forma eu me sentiria útil, por que tudo que eu quero é ver quem eu gosto feliz, muito feliz!